"Quem diria... A vida é mesmo um quebra-cabeças, composto de pontos e cores, onde cada acontecimento é uma cor, cada história é um ponto, cada dia é uma peça. A vida vai sendo montada com pontos e cores, ganhando forma."

sábado, 23 de abril de 2011

FRIDA KAHLO

"Para se entender as pinturas de Frida Kalho é necessário conhecer a sua vida.
Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias; aos seis anos contraiu poliomelite, o que à deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu multiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste último fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor". Suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor pelo marido Diego Rivera.
A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as sequelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros.
Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade". Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero
nunca mais voltar - Frida"
. Talvez Frida não suportasse mais."

Retirado do site:http://uminha.tripod.com/fridabio.html

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O ESTILO DE AMÉLIE POULAN

“O filme francês “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, vencedor de quatro prêmios César (melhor filme, diretor, cenografia e música), considerado o maior fenômeno do cinema francês em décadas,  virou mania por onde passou. Foi assistido por mais de 17 milhões de pessoas em todo o mundo. Grande parte desse sucesso se deve ao charme da personagem principal, a bela Amélie Poulain, interpretada pela atriz Audrey Tatou.
 Dirigido por Jean-Pierre Jeunet, o mesmo de “Delicatessen” e “O Ladrão de Sonhos”, a película conta a história de uma garçonete que procura fazer coisas boas para as pessoas. Ela é uma espécie de Poliana que usa de mil artimanhas para conseguir solucionar as insatisfações e as tristezas alheias. 
O guarda-roupa de Amélie, criado por Madeline Fontaine, tem certo ar de brechó e tudo a ver com o espírito lúdico do filme. A heroína pop dessa história passeia com seus vestidos vintage usados com sapatos pesados, lingerie aparente, rendas, listras e bolinhas. “Sua cor preferida é o vermelho, em várias tonalidades.

O cabelo de franja curtinha de Amélie completa o look menina-mulher da curiosa personagem."


O FIGURINO DE "CISNE NEGRO"


                                       
" Cisne Negro é o novo filme de Darren Aronofsky com figurino assinado pelas irmãs Rodarte e com Natalie Portman no papel principal que pôs o balé de volta ao imaginário de moda. 

Confirmando a tendência, na edição de inverno 2011 do Fashion Rio, duas marcas fizeram de sua passarela verdadeiros salões de dança: Maria Bonita Extra e New Order Além de sapatilhas e tutus, outros elementos deste universo prometem sair dos grandes teatros para virar roupa do dia a dia, como polainas, bodies, faixas de cabeça...

NA MODA

Na coleção de alta-costura da Chanel, desfilada dia 25 de janeiro, Karl Lagerfeld apostou no rosa bebê, nas saias volumosas, nas leggings de paetê e nas sapatilhas, reafirmando a tendência balé para o verão 2011. 


Em 2010, no desfile de verão 2011, a grife Chloé também pôs balé na passarela, a modelo Freja Beha foi fotografada como uma bailarina para a revista Interview, e a marca de sapatos Tod’s, conhecida por seus mocassins, calçou os bailarinos do Teatro Scalla de Milão e lançou um curta com o grupo, revelando como suas coleções são produzidas.


Em 2009, Karl Lagerfeld havia criado um figurino para a bailarina Elena Glurdjidze, do English National Ballet. Na ocasião da prova de roupa em seu ateliê, o estilista filmou a perfomance de Elena e lanlou o curta ao vivo no site da Chanel. No mesmo ano, Marc Jacobs levou bailarinas para seu desfile de verão 2010."

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O MOVIMENTO FEMINISTA NO BRASIL



Matéria retirada do site: http://www.cedim.rj.gov.br/movimento.htm

"Conhecidas como abolicionistas ferrenhas, Francisca Amália de Assis Faria, Anna Benvinda Ribeiro de Andrade, Narcisa Amália, Maria Thomásia e a compositora carioca Chiquinha Gonzaga marcaram suas vidas pela coragem e determinação na luta pela independência e liberdade das mulheres, principalmente no Estado do Rio de Janeiro. Mas em várias regiões do Brasil as lutas prosseguiram. No Rio Grande do Norte, por exemplo, Nísia Floresta defendeu com veemência a instituição da educação para as mulheres, conseguindo criar em 1838 a primeira escola exclusiva para meninas, o Colégio Augusto. Na passagem da escravidão para a industrialização, as mulheres continuaram se organizando e foram surgindo os primeiros jornais femininos que estimulavam as brasileiras a lutarem por condições dignas de trabalho, além de outras conquistas.
Em 1906, o Rio de Janeiro sediou o I Congresso Operário Brasileiro, no qual ficou estabelecida a necessidade de maior organização das mulheres em sindicatos. No ano seguinte, uma greve das costureiras deflagrou uma série de movimentos em favor da jornada de trabalho de 8 horas, e em 1917 as mulheres ganharam o direito de ingressar no serviço público. Em 1919, a Conferência do Conselho Feminino da OIT aprovou o salário igual para trabalho igual, destacando-se a participação de duas brasileiras no evento: Bertha Lutz e Olga de Paiva Meira. Em 1920, as mulheres chegam ao movimento sindical. Em 1933, Carlota Pereira Queiróz torna-se a primeira deputada brasileira; um ano mais tarde, a Assembléia Constituinte assegurava o princípio da igualdade entre os sexos, o direito ao voto feminino, a regulamentação do trabalho feminino e a equiparação salarial entre homens e mulheres. A repressão desencadeada pelo Estado Novo em 1937 provoca um refluxo no movimento feminista que só volta a ganhar intensidade em 1949, no Rio de Janeiro, com a criação da Federação de Mulheres do Brasil. Na década de 50, a mulher marca presença efetiva nos movimentos políticos. Devido ao Golpe de 64 e à repressão militar, só na década de 70 é que se retoma o processo de reorganização dos movimentos feministas no país. É, entretanto, num momento específico - a luta pela anistia - que sua presença na esfera pública é mais significativa. Em 1975, cria-se em São Paulo o Movimento Feminino pela Anistia e ainda naquele ano, Ano Internacional da Mulher, é promovida no Rio de Janeiro, por um grupo de mulheres, com apoio da ONU e da ABI, uma semana de debates sobre a condição feminina. A raiz deste encontro foi afundação do Centro da Mulher Brasileira, no Rio de Janeiro e em São Paulo, que constitui um marco de atuação de uma organização especificamente feminista.
Em 1977 é aprovada a lei do divórcio. Com os anos 80 eclodiram os movimentos que se espalham pelo país e que tinham como bandeira o tema "violência contra a mulher". A mulher se engaja definitivamente na política. Em 1985, conquistam a criação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. No ano seguinte, 26 mulheres se elegem deputadas constituintes e têm atuação marcante na defesa dos direitos reprodutivos e no combate à violência contra a mulher, numa atuação que ficou conhecida como "lobby do batom". Foi também nessa época que o movimento feminista passou a defender o princípio de que mulheres e homens são diferentes mas não desiguais. Nos anos 90 se aprofundam os debates sobre o movimento feminista e são criadas redes temáticas como a Rede Nacional de Direitos Reprodutivos. Também é a partir desta década que se aprofundaram as discussões sobre gênero, "um conceito que se refere a um conjunto de papéis e relações entre mulheres e homens, determinados pelo contexto social, cultural, político e econômico."
O feminismo se constrói, portanto, a partir das resistências, derrotas e conquistas que compõem a História da Mulher e se coloca como um movimento vivo, cujas lutas e estratégias estão em permanente processo de re-criação. Na busca da superação das relações hierárquicas entre homens e mulheres, alinha-se a todos os movimentos que lutam contra as diferentes formas de discriminação."

domingo, 2 de janeiro de 2011

MOULIN ROUGE: AMOR EM VERMELHO

Matéria retirada do blog: http://resenhafilme.blogspot.com/2010/12/moulin-rouge.html

















Em 2002, o Oscar privilegiou o extremamente formulaico Uma mente brilhante, mas havia dois filmes que chamaram muito mais atenção: tivemos o primeiro filme da trilogia de O senhor dos anéis e este: Moulin Rouge. Dois filmes que hoje ainda valem a pena serem vistos, enquanto o grande vencedor daquela noite parece ser cada vez menos interessante aos olhos do público.

Baz Luhrmann, que tem um histórico em óperas, criou uma overdose visual maravilhosa de assistir. Graças ao seu passado, ele foi capaz de contar uma história que é uma mistura de óperas inesquecíveis como La traviata entre outras.
Em Moulin Rouge, a história é sobre Satine (Nicole Kidman), uma linda cortesã do cabaré de luxo, que é justamente o nome do filme - Moulin Rouge, e se apaixona por um pobre escritor, Christian (Ewan McGregor), que há pouco tempo entrou para a companhia de Toulouse-Lautrec.
Desde o início fica claro que o futuro de Satine é trágico. Sua primeira cena é logo entrecortada com uma outra de seu final nada animador. Satine está morrendo de tuberculose, típica doença dos boêmios românticos. Já Christian é uma encarnação de Orfeu. Ele vai para Paris para trabalhar como escritor a contragosto de seu pai. Ele entra pra companhia porque o argentino narcoléptico cai pelo teto de seu apartamento. Mas logo Toulouse percebe que é um boêmio como ele, capaz de transmitir os princípios de "liberdade, beleza, verdade e amor", que ele tanto acredita.
O problema é que Zidler, o dono do Moulin Rouge, fez um acordo com o Duque para transformar o estabelecimento em um teatro. Zidler promete Satine para ele, mas ela acaba confundindo o Duque com Christian e os dois se apaixonam. Então, a peça escrita é sobre o triângulo amoroso que se formou sem o conhecimento do Duque.
O fato do Duque não ter nome me lembra muito filmes antigos da época muda, como por exemplo, os vilões parecidos com ele. Até mesmo D. W. Griffith em O quarto selado, que conta a história do Rei, ou até mesmo OS Saltinbancos trapalhões, onde eles trabalhavam para o Barão.
O estilo de direção de Baz Luhrmann é extremamente exagerado, o que prejudicou um pouco trabalhos anteriores como Romeu + Julieta, mas aqui ele finalmente encontra uma história que encaixa perfeitamente no seu estilo. Não sou fã de filmes com muitos cortes, mas aqui o exagero só melhora tudo. Em parte, se encaixa tão bem porque o filme é um gigantesco videoclipe. Ótimos números musicais com muita música pop meticulosamente escolhida. Na verdade, não há do que não gostar no filme.

sábado, 1 de janeiro de 2011

A MULHER NA DÉCADA DE 20







Os anos da década de 20 marcaram mais que uma época. Na realidade foi um período que determinou um estilo de vida. Tema muito procurado pelos colecionadores em quase todos os seus itens, como: moda, móveis, fotos, revistas, postais, posters, enfim a própria época é um motivo de coleção. A mulher foi escolhida para abordar este assunto por abranger muitos dos itens colecionáveis e, também, por termos dela uma concepção um pouco distorcida da realidade da época.
Nesta matéria vamos observar a mulher e tentar fazer seu perfil na década de 20 sem o cunho do historiador, sociólogo ou do pesquisador. Vamos nos basear apenas na consulta feita às revistas de 1920 a 1929. Como se pode constatar, a mulher desta época tinha um olhar sensualmente triste e delineado por maquilagem, a boca contornada por traços que davam um efeito de bocas vermelhas que estavam sempre prontas para falar "xu xu".
A mulher vaidosa dos anos 20 dominava uma grande fatia da economia, comprando produtos de beleza, roupas e tudo para enaltecer sua sensualidade. Foi sem dúvida o momento de maior afloramento da vaidade humana em todos os seus aspectos e principalmente da mulher, não só no Brasil, na França e no mundo inteiro. A mulher famosa do momento era Gloria Swanson seguida por grandes lentes e reproduzida no cabelo, no vestuário, na maquilagem, no modo de andar e até no modo de falar. Em termos de diversão, Cassino não era só um lugar para homens e sim um lugar onde as mulheres após quase quatro horas de preparação estética se encaminhavam.
A maioria das propagandas da época visava atingir direto esta beleza tido como frágil, a mulher dos anos 20. A Casa Colombo era especializada em roupas para banho que mais pareciam as atuais roupas femininas para jogar tênis. A menstruação vista como um incômodo ou uma doença favorecia o comércio de variedades de Elixir que "curava os nervos" e restabelecia a saúde da mulher. Entre os milagrosos "Elixires" da década de 20, para a mulher, não podemos deixar de reproduzir estas propagandas da "Revista Careta" de 1922:
"As mulheres mais admiradas são aquelas cujo sangue é vermelho e puro e cujas faces revelam sangue e energia".
"A SALPARRILHA DO DR. AYER RECONSTITUI O ORGANISMO FEMININO APÓS AQUELES DIAS".
Para as grávidas era indicado:
"As gotas salvadoras das parturientes do Dr. Van Der Lann".
Mas, nem só de cuidar de sua beleza viviam as mulheres desta época. As mulheres da década de 20 acompanhavam de longe os movimentos reivindicatórios que cresciam na Velha República. Sem o direito do voto, interferiam de forma indireta nas decisões de seus maridos, irmãos, filhos e outros parentes ou amigos do sexo masculino. Nomes de marcas de cigarros como Dalila e Yolanda, a mulher ia conquistando espaços ditos pertencentes aos homens, como anunciavam nas revistas de armas de fogo, mas sempre com os dizeres: "recomende a seu marido ou irmão que se proteja do ladrão".
Seria necessário um livro inteiro para uma interpretação da real posição da mulher dos anos 20 sem o cunho do historiador, pois as páginas das revistas mostram uma mulher bem diferente da que estamos acostumados a ver em literatura ou retratada em filmes. Com passos gentis e silenciosos a mulher foi buscando seu lugar no mundo masculino e reivindicando o direito de andar ao lado do homem e não a um passo atrás como era o costume da época.
Atualmente, o tema mulher da década de 20 ou 30 em sua nudez pura e velada, é bastante procurado. Na Cartofilia, por exemplo, os cartões postais de mulheres nuas ou apenas insinuando sua nudez, de dois anos para cá tiveram seus valores e procura aumentados em cem por cento. Principalmente no Brasil e na França. As pinturas e esculturas também. Hoje, fotos de mulheres dos anos de 1920 a 1930, nuas ou não, decoram as partes dos lares brasileiros ou adornam móveis em lindas esculturas.

Carla Dantas

COCO: A MULHER DO SÉCULO XX



 

Matéria escrita por Claudia Garcia (imagem modificada por mim), retirada do:


Com estilo e elegância, Gabrielle "Coco" Chanel revolucionou a década de 20, libertando a mulher dos trajes desconfortáveis e rígidos do final do século 19. Um verdadeiro mito, Chanel reproduziu sua própria imagem, a mulher do século 20, independente, bem-sucedida, com personalidade e estilo.O estilista alemão Karl Lagerfeld é, desde 1983, o diretor de criação da marca Chanel, tanto para a linha de alta-costura quanto para a de prêt-à-porter. O estilo clássico criado por mademoiselle, revitalizado por Lagerfeld, atravessou o século 20 e se tornou atemporal.

"Eu criei um estilo para um mundo inteiro.
Vê-se em todas as lojas "estilo Chanel". Não há nada que se assemelhe. Sou escrava do meu estilo. Um estilo não sai da moda; Chanel não sai da moda."
Coco Chanel